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Mostrando postagens de novembro, 2018

Vazio

Vazio Faz tempo que eu não venho aqui. Não é por falta de assunto, na verdade eu queria ter escrito sobre muitas coisas aqui, mas algumas coisas eu não sabia como “colocar no papel” e outras eu optei por não escrever pois as pessoas que eu citaria nos textos tem acesso ao blog. Enfim, eu vim aqui hoje pra falar de como estou começando a me sentir vazia novamente. Há poucas coisas que prendem a minha atenção, e aquelas pessoas que antes faziam meu coração palpitar, são me estranhas agora. O único sentimento que perdura em mim é no cansaço. Eu estou exausta, tanto fisicamente, quanto mentalmente. Principalmente a última opção. Eu só quero que esse ano acabe. Assim poderei descansar e quem sabe voltar a sentir algo novamente para poder preencher esse vazio que toma conta de mim. Acho que é isso. Esse com certeza não é o meu melhor texto mas que se foda. Boa noite.

Uma só

Uma só, apenas mais uma. Sem muita importância, sem muito significado, descartável, facilmente trocável. Apenas uma só. Em minha mente o mantra é repetido “Apague-se, se torne ninguém. Apague seus rastros, ninguém se importa.” Essa é sem dúvida a melhor coisa a se fazer. Se eu não existo, logo eu não sinto, portanto não posso ser ferida por duas simples palavras. Mas a medida em que o mantra é repetido o vazio aumenta, se expande a partir do meu peito. Toma conta de cada membro meu. Me empurra pra baixo. Me deixa perdida na escuridão dessa casca vazia e fria. Em meio a cegueira duas palavras ressoam.